Ouviram entre zanga, às margens ácidas De um povo paranóico, ignorante: Dessa sociedade, o mais estúpido, Tornou-se deputado nesse instante. 48313y
Sem penhor à igualdade,
É difícil conquistar sem ter e.
Eu receio calamidade:
Desafio o SUS não causar tanta morte.
Está tramada,
Outra cilada:
Salve-me! Salve-me!
Brasil, me ponho tenso, caio lívido
E toda esperança desvanece.
Se o teu formoso é réu, risonho, cínico...
Bem sabe, a impunidade o favorece:
Gigante. A cadeia é sua empresa!
E eu para encher o bucho há tanto esforço,
E o meu futuro espelha uma pobreza
Escancarada!
E outros mil, sofrem com o frio,
Sem pão, sem casa...
Com os filhos deste solo, és mãe senil:
Pátria amarga, Brasil!
Se na Europa é tudo tão "esplêndido",
Aqui, o povo só vai para o fundo.
Usuras do Brasil - chorão da América:
"Com hospital não faz Copa do Mundo!"
Tua terra suicida,
Não elege ser humano de valores;
Nosso estoque de comida,
Na cueca querem pôr, os Senadores!
Ó pátria inata,
E dólar trata
Salve-me! Salve-me!
Brasil, o Bolsa-escola virou símbolo,
Usado pra manter alienados.
Mendigo, vede o dolo dessa fórmula:
Por micharia, o seu voto é comprado.
Mas se é a injustiça um aporte,
verás sempre extorquir toda labuta:
Nos rende e nos explora até a morte
Terra atrasada!
Entre outros mil, o nosso PIB
É uma fachada...
Que nossa presidenta pueril
Faça algo ao Brasil!
Fonte: Brasil Escola - /poemas-poesias/hino-racional-brasileiro.htm