A Batalha de Jaxartes: Um confronto entre gregos e Citas
Análise sobre a Batalha de Jaxartes: Um confronto entre gregos e Citas.
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para ar os textos produzidos pelo site, e: https://www.brasilescola.com.
DESENVOLVIMENTO:
Após Alexandre derrotadar o Rei Dario lll na batalha de Gaugamela o Comandante persa, que era muito próximo de Dario, chamado Besus, planejou traí-lo com outros membros do conselho persa. Após ass o Rei persa Besus se proclamou como o novo rei da Pérsia. Alexandre marchou em busca de Dario, mas ao ser comunicado que este estava morto -e encontrar seu corpo- mandou que tratassem o rei com todas as honras e em seguida partiu atrás de Besus.
Quando no caminho de Besus este foi entregue pelos seus parceiros, e Alexandre enviou o General Ptolomeu para capturá-lo. Quando já em mãos gregas, Alexandre mandou chicote- lo e em seguida cortar suas orelhas e nariz- um costume persa- após estas punições, Besus foi crucificado.
Em meio a tal situação, as regiões da Bactria e Sogdiana entraram em revolta; Alexandre enviou o General Cratero juntamente com outros para sufocar a revolta mais ao sul, enquanto ele próprio ficaria de retornar as cidades mais ao norte, incluindo Ciropolís, fundada por Ciro l, o grande rei da Persia. Antes de atacar as cidades em revolta, Alexandre enfrentou forcas citas, pertencentes a tribo Saka, onde com suas tropas mais fortes, repeliu os nativos e sendo atingido por uma flexa na perna. Pouco tempo ao retornar, se deparou com a rebelião na Sogdiana. Enviando Pharnachus e Crátero para o sul, Alexandre rumou para Ciropólís com armas de cerco; mas com o uso de escadas Alexandre guiou seus homens para dentro da cidade, onde no violento confroto foi atingido por pedras na cabeça e no pescoço, ficando inconsciente. A cidade foi tomada acustas de oito mil mortos; outras cidades próximas se recusaram a continuar com a revolta e fugiram, sendo mortos posteriormente pelas tropas de cavalaria macedônicas.
ANTES DA BATALHA:
Após tais eventos Alexandre funda a cidade de Alexandria Escharte (uma das dezoito fundadas por ele). No entanto, o Rei tribal cita vê a presença dos macedônios como ameaça, principalmente pela fundação da nova cidade por Alexandre. E sob o comando de seu irmão, chamado Cartasis, o rei da tribo cita dos Sakas envia um exercito rumo às posições gregas.
Os CITAS:
Oriundos das estepes do leste europeu e da Ásia os citas, possivelmente segundo históriadores, são os progenitores de diversos povos, tais como Hunos, mongois e sarmatianos. Vivendo de forma nômade, os citas nasciam sob o lombo dos cavalos. Tal costume de sobrevivência foi aperfeiçoado aos campos de batalha juntamente com o arco e flecha, usados de forma extremamente habilidosa durante as lutas com os cavalos em alta velocidade, sendo mantidosb presos pelas pernas do cavaleiro.
Se justifica a lenda das Amazonas pelos gregos devido ao conhecimento destas tribos, que possuiam mulheres como guerreiras e que eram habituadas a mesma vida dos homens em seus cabalos. A bravura do povo cita é conparada a sua brutalidade para com inimigos, pois segundo estudiosos muitos prisioneiros eram sacrificados e possivelmente comidos pelos tribais. Segundo Heródoto, um dos mais conhecidos históriadores gregos da antiguidade, o Rei Ciro l, fundador da dinastia Aquemenida (a mesma pertencente de Dario lll, derrotado por Alexandre) e fundador do império persa, teria morrido em batalha contra uma tribo semi-nômade cita conhecida como Mássagetas, cuja rainha destes, chamada de Tômris, derrotou o rei persa em batalha, capturou-o e depois decapitou.
A BATALHA:
O exercito cita se aproximou de Alexandria Echartes; Alexandre resolver sair para enfrentá-los no outro lado do rio Jaxartes- situado onde hoje é Azerbaijão, Cazaquistão e Tajiquistão- pois assim afastaria uma ameaça de sua retaguarda enquanto avançava com seu exército e debelava forças persas remanescentes. Supostamente houve um encontro para negociações, o que não resultou em nenhum desfecho - e, segundo consta, o mensageiro cita teria advertido Alexandre de uma derrota comprometedora-. Não se sabe a configuração dos Citas, mas se imagina que eram todos guerreiros mostados a cavalo com arcos e flechas, como de costume deste povo. As tropas com Alexandre seriam sua cavalaria de companheiros e tropas leves, pois não há menção de suas falagens.
Os números de cada lado são desconhecidos, mas supõe-se a mesma quantidade: Alexandre com tropas gregas e macedônicas totalizando cerca de 15.000 homens; e Cartasis com uma força de 15 ou 16 mil guerreiros Sakas. Alexandre mandou fazer jangadas para atravessar o rio Jaxartes, enquanto ordenou que as catapultas atirassem contra a cavalaria Cita para impedir que matassem os soldados que cruzavam o rio. Os tiros das catapultas afastavam os o cavaleiros, com os estilhaços atingido cavalos e cavaleiros. Os primeiros soldados a desembarcarem montavam uma espécie de muro protetor dos demais que estavam avançando atrás; o pânico instalado nas tropas citas, sobretudo nos cavalos que rilinchavam com o caos.
As catapultas pararam de atirar para não atingirem os seus, a proteção aos que avançavam estava nas mãos dos primeiros a desembarcar, em posição de joelhos e com escudos em guarda contra as flechas da cavalaria Cita, que possuiam o arco composto, extremamente forte e muito mais letal que o dos gregos. Não se sabe se ouve baixas gregas neste momento, mas é possível que alguns foram atingidos no abdômen ou nas pernas -há possibilidade de algumas flechas terem perfurado e estragado seus escudos com a força do arco composto. Quando a segunda linha grega chegou a margem junto estava Alexandre com sua cavalaria e demais tropas de infantaria leve; Alexandre resolvel arriscar alguns homens coml parte de uma tática: emviou cerca de mil infantarias para atacar o centro cita, forçandos a cercar os gregos por completo. É provável, pelo terreno arrido e quante que uma grande cortina de fumaça combrio o campo, restando aos que estava muito atrás ouvir o sons da cavalaria Cita cavalgando ao redor dos gregos enquanto atiravam flechas
Ao ver seus homens cercados por completo Alexandre deu inicio ao próximo o ao investir com suas cavalarias de companhia e as demais ligeiras em linha; as forças dos flancos gregos cercaram os citas, atacando-os. O provavel que o auge da batalha estava em curso, com muito mais forte a confusão da batalha, principalmente pela dureza de atacar os cavaleiros Sakas - se sabe que estes estavam muito avançandos com o uso do metal em suas armas e armaduras-. E a grossa poeira do campo de batalha, os gritos dos guerreiros e orelinchar dos cavalos de ambos os lados!, tudo comprometia as ordens dadas, pois se tornavam inaudível qualquer comando em meio ao caos. O provavel que os corneteiros das tropas de Alexandre soavam para mater a ordem. Com a forte experiência dos macedônicos os citas não obtiveram grandes feitos, tombando no campo, ou sendo pisoteados pelos cavalos - sobretudo os que corriam sem direção e sem cavaleiros.
Vendo a luta perdida, Cartasis recuou; quando luta estava acalmada, e a batalha praticamente vencida, Alexandre decidiu voltar para o acampamento,- segundo o historiador Rufos Alexandre ainda estava se recuperando da flechada na perna, das pedradas e de uma diarreia que estava sofrendo possivelmente devido a água local. Mesmo que estivesse em condições, não seria viavel avançar mais, pois ja estava anoitecendo e os tribais poderiam emboscar os gregos, pois conheciam melhor o lugar montanhoso.
As baixar são desconhecidas, mas estima-se que entre os Citas morreram cerca de 1200 e com centenas de prisioneiros; as baixas de Alexandre são de aproximadamente 150 mortos e milhares de feridos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O confronto entre gregos e Citas significou um importante avanço para Alexandre, que com a vitória obteve a segurança da retaguarda de seu exército conforme rumava para leste das terras orientais, o que culminaria na Índia futuramente. A luta entre os dois povo foi um confronto além da guerra greco- persa, pois diferente do que representado pelos históriadores Alexandre teve diversas outras batalhas para travar além das vitórias que ficaram famosas no devorrer da campanha, como em Issos e Gaugamela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
www.livius.org/articles/battle/jaxartes-329-bce/
King and generals/ battle of Jaxartes 2020
QuIntus Rufus,Historiae Alexandri Magni, "Histories of Alexander the Great".
Escrito e publicado por André Pereira da Silva
Publicado por: André Pereira da silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para ar os textos produzidos pelo site, e: https://www.brasilescola.com.